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Bacharel em saxofone pela faculdade Mozarteum de São Paulo, formado nos cursos de música popular e saxofone erudito pelo Conservatório de Tatuí e integrante da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, César Roversi se apresentou ao lado de alguns dos nomes do cenário do jazz americano, como Daniel Barry, John Rapson, Eddie Sarath, Denis Noday e Miles Osland. Também tocou com Hermeto Pascoal, Leny Andrade, Leila Pinheiro, Danilo Caymmi, Vânia Abreu, Dora Vergueiro, Zezé Mota, Selma Reis, Vânia Bastos, Mônica Salmaso, Virgínia Rosa, Banda Mantiqueira, Toninho Ferragutti, Arismar do Espírito Santo, Demônios da Garoa, Luizinho 7 Cordas, Zé Barbeiro, Alessandro Penezzi, Raul de Souza, Vinícius Dorin, Fernando Corrêa, Thiago Espírito Santo, Edu Ribeiro, Léa Freire, Nailor Proveta e Toninho Horta.
Em seus trabalhos autorais, destacam-se o grupo de choro “César Roversi Trio”, “Código Ternário”, e o grupo de música instrumental brasileira “Mente Clara”, com o qual possui dois CDs lançados e a participação no programa da TV Cultura – Mosaicos – em homenagem a Hermeto pascoal.

César Roversi

Em agosto de 2014, lançou seu CD autoral – Entre Linhas – com participações de Toninho Carrasqueira e Nailor Proveta.Faz parte dos grupos, Zé Barbeiro Quinteto, Banda Urbana, Cleber Almeida Sexteto, Fernando Correa. Combo, e do Choroso Trio, formado pelo contra-baixista Marcos Paiva.Em 2015, lançou o CD Intensidade, do trio Código Ternário, em Paris – França.Em gravações de CDs, participou das produções de Marcos Paiva “MPTrio”, Fernando Corrêa “Dez Arranjos”, Big Band do Conservatório de Tatuí, Banda Sinfônica do Conservatório de Tatuí, Gian Corrêa “Mistura Sete” – Vol 1 e Vol 2 (quarteto de saxofones, violão de 7 cordas e pandeiro), dentre outros.Participou do programa Ensaio, acompanhando a cantora Dora Vergueiro.Por sua notória versatilidade, César Roversi também é atuante no cenário da música erudita no país, participando de concertos em Bandas e Orquestras Sinfônicas, como Camerata Aberta, na qual participou como solista, e OSESP, com a qual gravou um dos CDs da obra de Heitor Villa-Lobos, além de concertos realizados com OSUSP e “Sinfonia Cultura” (RTC). Atual professor de saxofone da FAMOSP – Faculdade Mozarteum de São Paulo.Lecionou, durante oito anos, saxofone e improvisação no curso de música popular do Conservatório de Tatuí.Ministrou oficina de saxofone e de prática de choro no Festival Internacional de Choro do “Club Du Choro de Paris”, além de aulas e masterclasses nos festivais de musica das cidades de Ourinhos e Londrina, na área de saxofone clássico, e no “I Painel Instrumental”, na área de saxofone e improvisação, realizado pelo Conservatório de Tatuí, ao lado de Thiago Espírito Santo, Edu Ribeiro, Fábio Torres, dentre outros.Possui matéria publicada na revista Sax e Metais, onde aborda estudos específicos para o desenvolvimento da improvisação sobre gêneros musicais brasileiros.

Para o SarauSax 2017, César Roversi contará com a participação do Zé Barbeiro.

Zé de Barbeiro
Zé Barbeiro

Zé Barbeiro é considerado pela critica especializada como um dos mais modernos compositores de choros da atualidade e um dos músicos maisinfluentes para a nova geração de chorões no Estado de São Paulo. Integrante de diversos grupos com jovens intérpretes e de coletivos artísticos, Zé Barbeiro presencia um movimento de renovação do choro. Figura veterana da noite de São Paulo, orientou, acompanhou, ou influenciou, informalmente, o desenvolvimento de boa parte dos jovens intérpretes e compositores da cena atual da musical paulista, sobretudo a cena da música instrumental popular e do choro. Como compositor seu estilo “brincalhão” propõe em cada peça um desafio rítmico, através de suas frases modificadas, e de suas convenções, exigindo de seus interpretes um virtuosismo baseado na agilidade, sonoridade e improvisação. Cada vez mais sua música tem despertado o interesse de jovens, que no choro de Zé Babeiro, encontram uma fonte inspiradora para a preservação e evolução do gênero mais antigo de música instrumental popular brasileira. Zé Barbeiro é um representante importante do movimento de renovação do choro, não só pela forma de tocar o violão de 7 cordas, como também pela

características de suas composições. Zé Barbeiro apresentar em sua discografia um repertório de valsas, maxixes, polcas, com uma assinatura muito pessoal no desenvolvimento das melodias, com rítmicas inesperadas, harmonias pouco ortodoxas, explorando muitos acordes dissonantes e progressões não muito comuns no choro tradicional.

Nascido em 1952, em São José dos Campos, Alagoas, radicou-se com a família ainda menino em Carapicuíba, e logo aprendeu com o pai a profissão

de barbeiro. Foi ali mesmo que influenciado pela força da jovem guarda, descobriu o violão, e entre um corte de cabelo e outro, aprendeu sozinho ou com os músicos que ali passavam, a tocar este instrumento. Foi em 70 que se aproximou das rodas de samba, onde exercitou seu senso rítmico e desenvolveu a sua “pegada”, que mais tarde iria marcar o seu estilo de tocar. O choro aparece como uma consequência deste percurso, e através de um convite de Américo do Bandolim, passou a fazer parte do seu conjunto para tocar na noite paulistana. Na década de 80 integrou-se a caravana do programa o Samba pede passagem, onde tocou com Leci Brandão, Zeca Pagodinho. Experiente violonista acompanhou e gravou com muita gente como Elizete Cardoso, Ângela Maria, Silvio Caldas, Noite Ilustrada,Raul de Barros, Raul de Souza, Altamiro Carrilho, Carlos Poyares, Armandinho da Bahia, Emilinha Borba, Yamandú Costa, Dominguinhos, Martinho da Vila, entre outros.

Como compositor ganho diversos prémios, com o Rumos, Pixinguinha, Proac ente outros, lançou três Cds de Choros Contemporâneos: o Baba de Calando dividindo a autoria com Alessandro Penezzi e a interpretação com o conjunto Choro Rasgado e dois Cds de carreira o “Segura a Bucha” e “No Salão do Barbeiro”. Em 2013, foi contemplado pelo edital da Funarte e fez uma homenagem ao Luiz Gonzaga gravando o “Cd Lado B do Lua” e atualmente está em processo de gravação do seu terceiro trabalho Sem massagem com o QuintetodoZé ”.

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